domingo, 12 de fevereiro de 2012

20/07/11 - 00h45


Eu gostaria de dedicar este post à minha querida avó Dirce que faleceu ontem às 10h da manhã. Eu tenho inúmeras histórias engraçadas pra contar dela, como a do dia em que eu quase decepei o dedo da véia quando eu tinha uns 6 anos, a história do cabo de vassoura com dois preguinhos que ela usou pra botar pra correr o traficante do bairro que ficava me aporrinhando nessa mesma idade, a história da minha overdose que ela ficou com medo de contar pra minha mãe e eu receber uma bronca... enfim, são tantas histórias que ninguém quer ouvir, mas que de uma forma ou de outra, ajudaram a moldar meu caráter. Eu falei com Dona Dirce algumas horas antes dela ir pro segundo plano, e ela me disse: "Vitarugo (Vicktor Hugo), eu tô aqui com a sua mãe na casa dela, a gente chegou agora do Dinho (um mercado do bairro dela)... a gente comprou aquela tesoura e vou reformar as roupas agora, viu? Beijo.", ela estava no leito da sala de emergência, já mais pra lá do que pra cá, mas este foi o papo mais importante que tive este ano.
Véia Dirce, o Bob te ama.
Um até breve do seu neto, Vitarugo.

ps: manera na cerveja que eu tô te olhando, viu?

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